17 de setembro de 2019

Coisinhas que nos fazem felizes



Fazer geleia de morango é uma delícia!

Lá vai receitinha:

Lave os morangos, retire as folhas (nessa ordem para que não fiquem aguados) e corte ao meio. Leve-os ao fogo baixo com um pouco de açúcar. 

Os morangos cozinham em sua própria água. Mexa de tempos em tempos para que não grudem na panela e desligue quando notar o ponto de geleia.

Eu utilizei 5 caixas de morangos (rendeu uma panela de 22cm de diâmetro com 12 cm de altura cheia) e adicionei 4 colheres de sopa cheias de açúcar.  

Hummmm

5 de setembro de 2019

Boa ideia



Aniversário de12 anos – “Turistando por São Paulo”

No domingo passado participei da comemoração do aniversário do Bernardo, amigo do meu filho que cumpriu 12 anos. A mãe, Patrícia, já é conhecida entre as crianças da escola como uma mãe que “faz aniversários legais”.

Patrícia organizou um passeio turístico por São Paulo.  Nove crianças entre 11 e 12 anos de idade foram convidadas. Além das crianças fomos convidadas duas mães, portanto, éramos 3 adultas para garantir a diversão.

O convite: um envelope de papel Kraft com o nome do aniversariante carimbado. Dentro, dois cartões impressos com os detalhes: data, hora e o roteiro do passeio junto com um mapa do metrô de São Paulo.

O passeio: o ponto de encontro foi na estação de metrô Alto da Boa Vista. Lá, antes da saída Patrícia distribuiu um envelope contendo um mapa impresso com os locais identificados e numerados por ordem cronológica e uma cartela com adesivos para serem colados a cada visita. Na conversa inicial Patrícia convidou a todos para o desafio de tirar uma foto do grupo em frente a cada local. Foram 12 lugares escolhidos, “um para cada ano de aniversário do Bernardo”.

A primeira parada foi na avenida Paulista – fomos ao parque Trianon logo para o Masp, onde tivemos o primeiro e delicioso imprevisto.  Um trecho da avenida Paulista estava fechado para a filmagem de uma série da Netflix. Os meninos adoraram, puderam ver um pouco da ação.

Seguimos para o mirante 9 de julho, sempre fotografando. Quando caminhávamos em direção a Fiesp, paramos para  desfrutar um pouco da atuação de um mágico. Não pudemos visitar a Fiesp pois estava fechado – ficou para outro dia.

A caminhada em direção ao Centro cultural SESC, foi, por um tempo, acompanhada pelo animado som de uma banda. As crianças passearam livremente pela Paulista. O almoço aconteceu na hora certa e foi na comedoria do SESC. Comemos, bebemos e repusemos nossas energias. A vista da cidade desde o restaurante é espetacular!

Partimos para a segunda etapa do passeio: pegamos o metro na estação Brigadeiro até a estação São Bento. No metro, cantamos parabéns junto com um violinista que estava “passando o chapéu”. Fizemos a foto em frente ao   Mosteiro de São Bento e subimos o largo para ver o edifício Martinelli, construído em 1929, cruzando a praça entramos no Santander onde, no farol encontramos mais uma incrível vista da cidade. Ali visitamos 4 exposições, entre elas o acervo, e outra sobre tipografia. No espaço das tipografias utilizadas na cidade de São Paulo, há uma mesa grande, cheia de carimbos para fazer arte. Bem divertido!

Como a casa Mathilde do centro, que era o ponto final, estava fechada, fomos para a Casa Mathilde da Avenida Ibirapuera, sempre de metrô, e logo de volta para a Estação Alto da Boa vista, onde os pais esperavam as crianças.

Choveu um pouco quando chegamos ao centro, por essa razão deixamos de visitar alguns pontos. De qualquer modo, as crianças se divertiram muito e o aniversariante pode comemorar de um modo muito especial com os amigos. Nós mães, pudemos constatar que as crianças adoram fazer passeios diferentes.

26 de junho de 2019

Adorando fazer pães



Estou adorando fazer pães. Em primeiro lugar porque ficam muito gostosos, além de serem saudáveis já que utilizo farinha orgânica e outros produtos naturais e, para completar, meus pães vêm sem saquinhos plásticos.

Pão de forma para sanduíches – Receita da Esbieta

Ingredientes
500g de farinha de força para pães
12g de levedura fresca ou 4g da seca
10g de sal
40g de mel de cor clara
½ colherzinha de açúcar
30g de manteiga sem sal
200g de leite
130g de água


Forma de 25x13x7cm – a forma será untada com manteiga

Ferver o leite por um minuto e deixar esfriar um pouco.
Colocar o fermento em um copo de água morna e meia colherzinha de açúcar – mexer até dissolver e deixar de repouso até que espume (de 5 a 10 minutos).

Em um bowl despejar o leite quente (não fervendo), adicionar a manteiga o sal e o mel e mexer até diluir tudo. Logo adicionar ½ copo de farinha e dissolver utilizando a batedeira se necessário para que fique sem grumos. Colocar a levedura, mexer bem e em seguida o resto da farinha peneirada.

Misturar tudo com uma colher, tampar e reservar por 20 minutos. Em uma superfície limpa e seca amassar até que a massa fique lisa e uniforme (está etapa também pode ser feita com o gancho na batedeira) – na mão demora aproximadamente 20 minutos.

Fazer uma bola, tampar e deixar duplicar de tamanho. (em uma temperatura de 20ºC demora aproximadamente duas horas).

Em uma superfície limpa e levemente enfarinhada, amassar novamente até desinchar. Fazer a bola e deixar descansar de 10 a 15 minutos – tampado (tampar colocando o bowl de cabeça para baixo sobre a bola).

Esticar a massa para fazer um retângulo – utilizar o rolo (cuidado para não abusar da farinha na mesa). Com um garfo furar a massa até que esteja totalmente furadinha. Enrolar a massa de maneira que o cilindro caiba na forma com pouca folga nas laterais. A forma deve estar untada com manteiga.  Cobrir deixar que quase duplique. ·

Faltando 20 minutos para que a massa termine de crescer – descobrir, fazer um corte de ponta a ponta com um centímetro de profundidade.

Ligar o forno a 175 ºC. Colocar uma bandeja na parte baixa do forno. Assim que colocar o pão no forno despeje na bandeja um copo de água fervendo.

Assar por 40 minutos aproximadamente. Quando já estiver um pouco dourado – se o dourado não estiver uniforme, vire a forma.

Depois de assado colocar em uma grade por 15 minutos antes de cortar.

hummmm!






29 de maio de 2019

O açúcar anda mal falado

Ultimamente dizem, as “más línguas”, que o açúcar é um grande vilão. Essas “línguas”, em bom português, dominam as redes e livrarias onde abundam textos com “doces” alternativas esse branquinho que mora nos nossos corações e vive em nossas memórias. Memórias criadas à base de sobremesas, lanchinhos e festas recheadas de brigadeiro, balinhas de coco, bolinho de chuva, pudim, quindim...

Parece que o açúcar adoça mesas do mundo desde o século III, quando, na índia, era obtido a partir da evaporação do caldo de cana. Aqui a primeira muda de cana-de-açúcar foi plantada em 1532 na capitania de São Vicente, a partir de então, o açúcar entrou na nossa história com um capítulo, não tão doce, recheado pela expansão da produção açucareira do país. Hoje, 487 anos mais tarde, a cana-de-açúcar brasileira continua firme, tão firme que somos o maior produtor de açúcar do mundo. Produzimos algo perto de 38 milhões de toneladas de açúcar por ano. Pesquisando sobre o tema, encontrei alguns textos com informações teoricamente ditas por especialistas e doutores em saúde que coincidem dizendo que a maior causa de doenças como a diabetes, obesidade e pressão alta, está relacionada com a ingestão de calorias em excesso e que o açúcar é simplesmente um componente para isso. Se isso for verdade significa que o verdadeiro vilão não é exatamente o açúcar e sim nosso apetite, nosso descontrole e nossa busca de prazeres desmedida. Beleza! Adoro brigadeiro.

6 de abril de 2019

Documentário Legal

Durante nossa estadia em Madrid, pelas tardes, quando já estávamos cansados de ir e vir, as crianças e eu nos sentávamos, algumas vezes juntos, outras separados, cada um com a sua maquininha (tablet ou telefone) para ver um filme ou série. Acontece que eu liquidei todas as ofertas do Netflix. Assisti dos melhores aos piores, considerando filmes como os de Bollywood o limite e, evidentemente, sem considerar os filmes agressivos porque eu não tenho espírito para ver agressão como diversão. Sem opções, eu descobri os documentários na Netflix. O primeiro que vi foi produzido na Inglaterra: How to Live Mortgage Free. Este trata de como algumas pessoas conseguem dar a volta por cima e adquirir um lugar para viver sem ter que pagar aluguel ou sem ter que se endividar livrando-se dos financiamentos. Os participantes do programa são pessoas criativas, de todas as idades. Gente que procura soluções diferentes para serem donos das próprias casas. Gente disposta a diminuir o tamanho da vivenda, de construir com as próprias mãos, de procurar materiais alternativos, ou usados, ousados muitas vezes. Uma delícia! Gente pensando fora da caixa. Solucionando seus problemas de maneira alternativa - levando em consideração suas necessidades básicas e um pouco mais, além de criatividade. E no final estão aparentemente felizes e orgulhosos dos resultados. Vale a pena! sempre vale a pena ver como é possível ser criativo e sair do lugar comum. De qualquer modo uma das coisas que mais me impactou foi ver como a simplicidade e “o menos” podem ser muito mais que suficientes para viver bem. Viva a alegria de viver e a criatividade!

1 de fevereiro de 2019

Projetos pessoais


Hoje eu assisti uma palestra de um desenhista espanhol, ilustrador e professor que atualmente tem um curso on-line. Quem me enviou o link foi minha irmã Carmen que acaba de começar o curso dele e está adorando, mas isso é outra história. Voltando à palestra, o nome do desenhista é Puño. A conversa dele é muito interessante não somente para futuros desenhistas, mas para qualquer pessoa que goste de refletir. Ele fala de maneira simples e leve, além de ilustrar o que diz, o tempo todo, deixando a palestra com um toque lúdico e divertido.

Segundo Puño é importante ter sempre um projeto pessoal. Em todas as profissões estamos constantemente criando, desenvolvendo e concluindo projetos que não necessariamente refletem nosso modo de pensar e de ser.  Mas o fato é que estamos acostumados com os processos e com o prazer do sucesso quando um objetivo é alcançado. Eu concordo plenamente com ele.
Acontece que nos projetos pessoais, além do desenvolvimento e das conquistas, temos a chance de sermos nós mesmos, de estabelecer as regras e colocar nossas ideias em ação. Temos a oportunidade de fazer o que gostamos e o que acreditamos. Ah, isso é uma delícia!

Sobre este assunto eu acabo de aprender uma lição e acho que pode ser interessante compartilhar. Por coincidência neste exato momento estou usufruindo a conquista de um projeto pessoal: viver em Madri. Ha cinco anos que eu vinha pensando e “tentando” vir. O projeto era passar um ano para que minha família e eu saíssemos da rotina, para conviver com outra cultura, aprender coisas novas, para que meus filhos estudassem em uma escola daqui, enfim, para continuar crescendo pessoalmente.
A razão de levar cinco anos para executar a ideia foram alguns pontos mal estabelecidos no princípio. Primeiramente eu queria fazer isso com toda a família e em segundo lugar eu queria ficar fora um período relativamente grande.

Sobre o que eu aprendi: quando um projeto pessoal está conectado a outras pessoas, é importante ter certeza que os envolvidos façam parte do projeto por vontade própria, caso contrário, passam a ser um impedimento e ou, ainda pior, sem você notar, podem trabalhar contra o objetivo, consciente ou inconscientemente.  Também aprendi que é importante ser maleável, para poder modificar a ideia original no intuito de poder concretiza-la. Neste caso inicialmente a proposta era estar fora um ano que agora são somente 3 meses. Outra coisa que eu aprendi foi que ao demorar muito para conquistar um objetivo pessoal, ele passa a parecer mais difícil do que realmente é e você corre o risco de acabar curtindo a ideia como se de um sonho se tratasse, deixando os planos de lado. Sem planos de ação a chance de concretizar uma ideia é mínima.

Estou aqui. Viemos eu e meus filhos por 3 meses.

Ha uma semana um amigo me elogiou, disse que eu era corajosa e que ele queria ser capaz de fazer algo assim. Eu respondi: é muito mais fácil do que parece. Não espere muito, simplesmente ultrapasse as dificuldades, modifique o que for necessário e faça!

Quem diria!




26 de novembro de 2018

Há coisas que não são negociáveis


O seu filho pede um furão. Diz que ele mesmo vai cuidar do bichinho, que comprará com o dinheiro dele e  bla, bla, bla.

Ao ouvir o "não" ele fica desesperado, chora feito um louco, e diz coisas como: nunca posso ter nada, você é uma chata, ...

O que fazer¿

Nada. "Não" é não e "ponto final".

O importante é sermos todos felizes!

24 de outubro de 2018

bronca na escola


Na sexta passada, meu filho me contou por alto sobre uma bronca que levou, de uma assistente de coordenação, na escola. Ele e mais três amigos foram chamados para uma salinha onde, aos gritos intercalados com palmadas sobre a mesa, levaram a bronca. Evidentemente ele também me contou que - não fizeram nada de mais.

Também evidentemente, essa percepção de “não fiz nada de mais” é bastante comum entre crianças. Eu vinha acompanhando o descontentamento da assistente sobre o fato de ele e mais alguns amiguinhos brincarem perto das salas de aula no horário da saída, e obviamente, isso não é uma coisa boa, já que nesse horário, os funcionários da escola estão concentrados na portaria.

Mas, meu filhote foi narrando os detalhes da briga paulatinamente: fiquei com vontade de chorar, deu medo, a coordenadora entrou na sala para ver o que estava acontecendo, fulano quase chorou... Minha compreensão sobre a bronca perdeu força fazendo protagonizar o exagero da funcionária, que utilizou seu “pequeno poder” sobre as crianças.

Por sorte a coordenadora contou como conduziu o assunto junto com a funcionária e pediu desculpas. Por outro lado a atendente se desculpou com as crianças também.

A questão é simples: as regras devem ser respeitadas, a disciplina no desenvolvimento dos pequenos é necessária, mas, diante de uma criança é importante saber que faz parte de ser criança tentar, insistir e transgredir e que faz parte do trabalho com crianças ter paciência e, claro, jamais esquecer que não se pode exigir respeito de um pequeno sem respeitar sua condição de “criança”.

É isso aí, bola para frente com responsabilidade!



22 de maio de 2018

somos o exemplo


Faço parte de alguns grupos de mães, como tenho dois filhos e estamos na segunda escola, faço parte de, no mínimo, quatro grupos de mães no whatsup. Muitas publicações coincidem nesses grupos, normalmente com um intervalo bem pequeno entre elas. Estamos “todas sincronizadas”. Nessa sincronia uma boa parte das publicações está dedicada a “dicas” de educação. E a pauta é a internet e a utilização de celulares e Ipads, sendo que o que mais se repete é a falta de limites na utilização desses aparelhos e a falta de vigilância com relação aos conteúdos que nossos filhos estão acessando.
Parece de fácil solução, já que sempre se lê que o importante é limitar a exposição dos pequenos a esses aparelhos e a rede. Mas no fundo... não é fácil não, porque a raiz do problema, na minha opinião, não está nas crianças. Nós é que somos o problema. Nós somos os que, em primeiro lugar, demos esses aparelhos/rede para eles. E nós somos os que não temos tempo para “vigiar”, aliás somos nós também que estamos “conectados” a maior parte do nosso tempo, portanto, vale mesmo a regra do exemplo: Nossos filhos fazem o que nós fazemos.
Estamos conectados o tempo todo com o “mundo lá fora”. Lá fora!
E já que a educação dos nossos filhos está tão perto, está tão dentro das nossas vidas, da nossa casa e não é nada virtual, está fora do lugar onde nós realmente estamos. Está no mundo real.

12 de abril de 2018

conteúdo e provas

Hoje, no grupo de WhatsApp de mães da escola havia várias mensagens sobre o fato de os professores passarem listas de conteúdos para os alunos estudarem e que nem tudo era cobrado nas provas. Estamos nos chateando com isso¿

Na minha escola, fazíamos apostas sobre o que cairia e o que não cairia nas provas. Tínhamos que estudar tudo. Imaginem que os professores fizessem provas com todos os conteúdos passados durante o ano, ou pior, imaginem que só ensinassem aquilo que iria, com certeza, cair nas provas. Ups... ou as provas durariam horas ou... os nossos filhos teriam muito tempo livre na escola.