29 de maio de 2019

O açúcar anda mal falado

Ultimamente dizem, as “más línguas”, que o açúcar é um grande vilão. Essas “línguas”, em bom português, dominam as redes e livrarias onde abundam textos com “doces” alternativas esse branquinho que mora nos nossos corações e vive em nossas memórias. Memórias criadas à base de sobremesas, lanchinhos e festas recheadas de brigadeiro, balinhas de coco, bolinho de chuva, pudim, quindim...

Parece que o açúcar adoça mesas do mundo desde o século III, quando, na índia, era obtido a partir da evaporação do caldo de cana. Aqui a primeira muda de cana-de-açúcar foi plantada em 1532 na capitania de São Vicente, a partir de então, o açúcar entrou na nossa história com um capítulo, não tão doce, recheado pela expansão da produção açucareira do país. Hoje, 487 anos mais tarde, a cana-de-açúcar brasileira continua firme, tão firme que somos o maior produtor de açúcar do mundo. Produzimos algo perto de 38 milhões de toneladas de açúcar por ano. Pesquisando sobre o tema, encontrei alguns textos com informações teoricamente ditas por especialistas e doutores em saúde que coincidem dizendo que a maior causa de doenças como a diabetes, obesidade e pressão alta, está relacionada com a ingestão de calorias em excesso e que o açúcar é simplesmente um componente para isso. Se isso for verdade significa que o verdadeiro vilão não é exatamente o açúcar e sim nosso apetite, nosso descontrole e nossa busca de prazeres desmedida. Beleza! Adoro brigadeiro.