24 de março de 2017

Livro de segunda mão por que não?


Normalmente, no comecinho do ano, nós compramos todo o material pedido pela escola, mas, este ano esquecemos um livro de leitura. Quando a professora começou o trabalho com o livro, fomos atrás dele. Visitamos algumas livrarias e não o encontramos. A bibliotecária da escola, muito atenta, ofereceu um livro emprestado para que o meu pequeno pudesse fazer a lição, além disso, ofereceu também um livro do bazar de usados da escola. Não duvidei e comprei o livro do bazar que, aliás, estava em ótimo estado.
Toda contente contei para meu filho que havia comprado o livro do bazar.  Surpreendi-me quando ele disse ofendido que não iria utilizar um livro de segunda mão. Fiquei decepcionada. Como assim? O que há de errado em reutilizar um livro? É fantástico!

Pois é - o que há de errado é que não ensinamos nossos pequenos a utilizar bem os recursos.  Hoje falamos muito sobre reciclagem e, Infelizmente, eles acham que salvarão o mundo levando garrafas pet para reciclar. Aqui o bom exemplo: o livro em questão foi utilizado por pouco tempo pelo antigo dono, pode ser utilizado não somente pelo meu filho, mas por muitas outras crianças, basta que seja cuidado da maneira correta para que dure.  

21 de fevereiro de 2017

os incomodados que se mudem

Sobre a escola nova - continuo ouvindo agradecimentos e comentários, muito interessantes, dos meus filhos: mãe me sinto mais bonita, mãe me sinto tão contente que ficou mais fácil nadar, mãe nesta escola não tenho dois melhores amigos, já tenho dez,....


Olho!
Conviver durante muito tempo com aquilo que nos incomoda pode nos levar a crer que assim são as coisas e assim devem ser.




7 de fevereiro de 2017

zona de conforto



Quem não passou pela experiência de haver demorado muito para tomar uma decisão, dando muita importância a fatos diversos, fazendo análises e mais análises disso e daquilo, procurando desculpas e justificativas entre outras coisas e, logo depois de fazê-lo, descobriu que perdeu tempo?
Eu, infelizmente, experimentei isso várias vezes. Digo infelizmente porque não há nada melhor que a estagnação para a mediocridade.  Mas, a última e mais fresquinha experiência foi matricular os meus filhos em uma nova escola após 10 anos na antecedente.

A razão da mudança? São muitas. A razão para a demora? Somente uma: a maldita zona desconfortável de conforto.

Minha filha me pediu algumas vezes: ora eu achava que era fogo de palha, ora achava que a razão não era suficientemente boa, suficientemente inteligente ou nobre. Não há melhor cego que o que procura enxergar somente aquilo que não desafia, com boas justificativas.

Após a decisão, já com a ideia feita e ainda com medo de ser feliz tudo ficou claro. E na clareza dos fatos eu me curvei ao arrependimento. Porque todas as imagens, conversas, pedidos e etc., perderam o filtro que me fazia amenizar os sentimentos, as revoltas, as críticas e finalmente o trabalho que dá enxergar o que nos rodeia porque é bom contentar-se com pouco.

É isso aí. Nos contentamos com muito pouco por preguiça.

Pensamos pouco ou pensamos muito com pouca vontade de procurar conhecimento, com pouca vontade de achar soluções verdadeiras, com pouca sinceridade.


E tudo isso pouco importa quando as decisões nos afetam exclusivamente. Mas, quando afetamos e infectamos de desconforto àqueles que dependem de nós...

29 de setembro de 2016

acontece


Sai para comprar um carro e comprei uma batedeira.

Acontece que a  batedeira kitchenaid era uma vontade antiga. Eu já havia viajado um par de vezes com a idéia de voltar com uma e já havia investigado por aqui mesmo algumas vezes. Então há um par de semanas, quando eu estava em uma concessionária, recebi um whats de uma amiga contando que a  desejada batedeira estava em promoção. Sem titubear comprei.

A batedeira é linda! No dia que chegou gastei alguns minutos decidindo o melhor lugar para colocá-la. Demorou mais de uma semana para eu fazer o bolo. O bolo? Ficou igualzinho a todos os outros que fiz naquela batedeira simples que tenho há 20 anos e que, alias, nunca teve defeito. Bom! Talvez agora tenha o defeito de não ser mais necessária e ocupar espaço no armário.

9 de setembro de 2016

nossos filhos

Somos pais em 2016, o que significa que temos que ser o que somos hoje. Em outras palavras não dá para seguir o modelo dos nossos pais, muito menos dos nossos avós. Temos que encontrar nosso caminho.
Recentemente, num dia lindo no campo, a caminho da cidade para comer uma torta maravilhosa em um lugarzinho muito agradável, minha filha repentinamente se mostrou triste. Ao perceber eu perguntei o motivo da tristeza. Haveria eu dito algo tão ofensivo naquela conversa descontraída que estava tendo com o meu menor? Ao insistir ela respondeu:

- eu perdi meu foguinho
Parei o carro na estradinha. Não entendi, disse a ela. O que significa isso?

- significa que eu não sou popular.
Opa! Aí tive que ficar ali parada para entender do que estávamos falando, Minha filha então me contou que como ela não havia entrado na rede desde as 15:00 hs do dia anterior, ela havia perdido seu status – o “foguinho”.

Meu discurso: Sofia olha ao seu redor, estamos no meio da serra da Mantiqueira, o dia está lindo, estamos a caminho da cidade para comer uma torta deliciosa. Hoje faremos um churrasco, os pássaros estão cantando...  Esse é o verdadeiro “foguinho” da vida...  Conforme eu falava senti um desespero imenso de imaginar que minhas palavras talvez estivessem ecoando na cabeça dela como um blá-blá-blá sem sentido e sem importância.

Por sorte, consegui não falar mais no assunto, a torta estava mesmo deliciosa e nós desfrutamos um momento maravilhoso juntos.

15 de julho de 2016

coisinhas que nos fazem felizes


 
Junho é mês de bandeirinhas

Aqui um enfeite bem bonitinho para as festas de junho, de julho e de quando quisermos alegrar nosso lugar e ao mesmo tempo nos divertir e divertir nossas crianças produzindo o enfeite.

Material: uma garrafinha (podemos utilizar garrafas altas, potes e até copos), retalhos de tecido, pedaços de fita, tiras de sianinhas ou até de papel colorido, botões ou qualquer outro material possível de colar em uma garrafa e que você goste. Palitinhos para churrasco (tome cuidado com as pontas porque as crianças podem se machucar) e para colar cola quente ou cola universal.

Modo de fazer: Recorte as bandeirinhas e cole-as no palito. Escolha e cole as fitas e tecidos ao redor da garrafa. Uma vez tudo bem colado, coloque as bandeiras na garrafa. Você pode também colocar na garrafa bandeirinhas e flores.


14 de junho de 2016

Memória


Aromas, sabores, pessoas, situações, lugares e musica  nos transportam, a través da memória, para um “outro tempo”  “no agora”.
As vezes as lembranças invadem tão forte que “o agora” se vive como se fosse o “outro tempo”

6 de junho de 2016

pensando


De todas as responsabilidades que temos com nossos filhos, e mesmo sabendo que eles sobreviverão aos nossos erros, temos uma que nem sempre se percebe. A responsabilidade de dar a eles a oportunidade de ser o que são na essência, e não o que nós queremos que sejam ou que não sejam.

Nossos filhos nos amam, querem ser amados por nós e não medirão esforços para isso, portanto, nossas palavras, tanto para incentivo, como para repressão, vão sendo armazenadas por eles e vão moldando aquilo que eles acreditam que devem ser para garantir nosso amor, às vezes até sacrificando a eles mesmos.

Outras vezes, eles acabem acreditando que não são amados porque são de determinada maneira, não conseguem distinguir o que são de como cremos que eles são. Nesse caso acabam se construindo com base em uma interpretação dos pais. Mais uma vez a essência se perde. Ninguém é feliz quando se perde de si mesmo.

12 de maio de 2016

Somos como nossos pais



É inevitável.
Eu luto desde pequena contra algumas características da minha família. E venho fazendo um trabalho mediano. Uma escorregada aqui, outra ali e... Um bocado de “sofrimento”, afinal o que queremos é sempre melhorar. Ser melhor mãe do que foi a nossa mãe ou pai. Isso deveria bastar para nos satisfazer: a consciência das possíveis falhas.
Más não nos basta.
De fato acho que somos uma geração um pouco enfraquecida nesse ponto: com o afã de sermos melhores pais, nós criticamos, sem muito pensar, todas as ações feitas pelos nossos pais. Aquelas que deixaram uma recordação de desgosto. E claro temos  a certeza de estarmos fazendo um papel melhor modificamos a formula.  Acontece, que em pouco tempo aplicando as nossas regras ideias começamos a sentir as consequências dos nossos atos.
Se não exigimos como fomos exigidos... eles (nossos filhos) dão menos do que poderiam dar em tudo aquilo que estão envolvidos. Se permitimos que eles conversem conosco sobre tudo e que se expressem completamente... Eles tomam conta do diálogo e até acreditam que devam nos dar uma lição. Caramba! Eu Já não havia passado por isso? Não era isso que meus pais fizeram? Nossos pais não estavam sempre interessados no nosso discurso e agora que somos pais não podemos discursar porque nossos filhos também não estão afins de ouvir.
Não dá para estranhar. Coisa de ser humano criativo que, de tempos em tempos, joga fora sua história para recomeçar. Isso sim:  acreditando que agora não haverá erro.
Hoje, depois de um chilique da minha filha pequena. Tudo aquilo que nunca quis  fazer eu fiz. Perdi o controle e aos berros enlouquecidos soltei o verbo. Terminei com algo como – e ponto final. A explosão tomou conta de mim quando percebi que quem estava no controle não era eu mais uma vez, e sim minha pequena. Utilizei as mesmas frases, os mesmo gestos do tão criticado meu pai.

30 de abril de 2016

30 de janeiro de 2016

1 de outubro de 2015

coisas que nos fazem felizes

Pintar a casa com uma cor diferente. Isso é divertido, faz uma certa sujeira danada, mas também faz muito bem.

22 de junho de 2015

Pequenas coisas que nos fazem felizes

Furadeira
Finalmente tenho uma furadeira.  Estava colocada na vitrine de uma loja e com o preço bem visível. Eu sempre imaginei que se tratava de um produto muito caro. Talvez por isso não tenha comprado antes.
Já está inaugurada. Foram seis furos, mais que perfeitos,  para 3 ganchos coloridos, comprados ha mais de um ano na Ikea.
Agora, armada de furadeira, tenho muito trabalho pela frente.
Tenho um par de  dicas, caso mais alguém, que não seja eu mesma, leia esta post: 
Antes de fazer o furo na parede, fixe com fita crepe um saco plástico - 3 cm abaixo da marca do furo a ser feito. Toda a sujeira cairá no saco e não no chão. 
Para garantir precisão na localização do furo eu dei um par de marteladas no ponto marcado, com um prego muito grande, deixando um furo guia para encaixar a furadeira.