Quando eu era pequena minha mãe gritava:
Niños a la mesa!
Então eu e meus irmãos sabíamos que o jantar ou almoço já estava pronto para ser servido. Minha mãezinha cozinhava coisas incríveis, muitas delas só descobri que eram incríveis quando fiquei mais velha. Não tem jeito! Os pequenos tem um paladar muito especial e bastante restrito. Não ia ser eu a exceção e, é claro, nem tão pouco os meus pequenos. Todas nós queremos que nossos filhos comam de tudo um pouco, um pouco de tudo e de preferência tudo o que nós comemos e... opa! Calma! não vamos desistir. Funcionará em algum momento.
Façamos de tudo, inclusive aquilo que eles não querem para que, como aconteceu comigo, um dia... Gostem!
Viva el bein comer!
29 de outubro de 2012
26 de outubro de 2012
Coisas de Tomás
Em uma festa infantil, estava eu a mesa com outros pais quando escutei um pai e amigo dizer: o Tomás bateu no André. Tomás e André estudam juntos e tem ambos 4 anos de idade. São amigos.
No ato fiquei muito preocupada. O que haveria acontecido? O meu lindão bateu em um amigo? Porque? Que coisa chata... Então chamei o Tomás e perguntei a ele se havia empurrado o amigo André. Tomás respondeu sem pensar por um segundo que sim. Continuei meu questionamento: Porque? Porque ele também me bateu (respondeu e saiu correndo para brincar sem me dar chance de continuar com aquela conversa seguramente para ele desnecessária).
Como fiquei com o tema na cabeça, no dia seguinte retomei o assunto.
Tomás você não gosta do André?
Gosto sim.
Então porque você bateu nele?
Porque sim.
Como porque sim.
O André é meu amigão, as vezes brigamos mas tudo bem porque agente se ama.
No ato lembrei-me da minha infância e da dificuldade que minha querida mãezinha tinha em perdoar minhas amigas sempre que eu contava detalhadamente e claro parcialmente algum desentendimento. Quando me dei conta disso passei a não contar-lhe minhas desavenças.
Sempre ha tempo de melhorar-nos.
No ato fiquei muito preocupada. O que haveria acontecido? O meu lindão bateu em um amigo? Porque? Que coisa chata... Então chamei o Tomás e perguntei a ele se havia empurrado o amigo André. Tomás respondeu sem pensar por um segundo que sim. Continuei meu questionamento: Porque? Porque ele também me bateu (respondeu e saiu correndo para brincar sem me dar chance de continuar com aquela conversa seguramente para ele desnecessária).
Como fiquei com o tema na cabeça, no dia seguinte retomei o assunto.
Tomás você não gosta do André?
Gosto sim.
Então porque você bateu nele?
Porque sim.
Como porque sim.
O André é meu amigão, as vezes brigamos mas tudo bem porque agente se ama.
No ato lembrei-me da minha infância e da dificuldade que minha querida mãezinha tinha em perdoar minhas amigas sempre que eu contava detalhadamente e claro parcialmente algum desentendimento. Quando me dei conta disso passei a não contar-lhe minhas desavenças.
Sempre ha tempo de melhorar-nos.
24 de outubro de 2012
Delicia de banana e chocolate
Desde pequena adoro esta receita e agora faço para meus pequenos que adoram também.
3 copos pequenos de leite gelado,
Uma banana grande e bem madura,
Uma colher de sopa de chocolate em pó,
Uma colher de Toddy,
Bater por 2 minutos no liquidificador.
Nutritivo e refrescante!
3 copos pequenos de leite gelado,
Uma banana grande e bem madura,
Uma colher de sopa de chocolate em pó,
Uma colher de Toddy,
Bater por 2 minutos no liquidificador.
Nutritivo e refrescante!
A escola ideal para nossos pequenos
É comum em reuniões com mães e amigas conversas sobre a escola ideal para nossos filhos. São diversas as opiniões sobre o assunto. Algumas mães apostam na alegria, outras em filosofias, outras no espaço físico, outras nas amizades... De certa maneira, e como vejo ao meu redor opiniões formadas e donas de opiniões formadas bastante satisfeitas com suas idéias, muitas vezes me sinto culpada por não ter igualmente uma certeza.
O que será melhor para os meus filhos?
Eu não fui feliz na escola. Tive muita dificuldade em quase todas as matérias, recuperações, provas adicionais e desespero em busca daquela nota que me faria passar para mais um ano, eram frequentes. Além dessas dificuldades de aprendizado tive outras de ordem pessoal. Estive durante alguns anos em uma escola de estado, onde havia muita diferença social, cultural e econômica entre meus colegas de classe e eu, logo fui para outra escola, onde as diferenças de ordem social e econômica eram menores ou até nenhuma mas as diferenças culturais ainda eram grandes. Enfim, nunca me encaixei 100 por cento. Meus pais tiverem a paciência de me deixar tentar todos os esportes que eu pensei que gostasse: judo, basquete, voley, natação, dança, patinação, fiz também piano no conservatório. Não fiz inglês, aliás nenhum de nós, eu ou meus irmãos fizemos idiomas. O resultado? Vamos ver: não tenho nenhuma afinidade com esporte algum e apesar de nunca haver estudado em escolas de Inglês falo inglês perfeitamente pois estudei na Inglaterra por quase 4 anos, o ingles do meu irmão é excelente, minha irmã fala Ingles e Frances, e todos nos falarmos e escrevemos perfeitamente o espanhol. Continuo não me encaixando 100 por cento, porém, aprendi a lidar com isso bastante bem. Se levamos o que contei em consideração seria fácil entender se eu dissesse que não tenho interesse em matricular meus filhos em escolas de inglês, não é? ou que não faço nenhuma questão que pratiquem esporte e...blablabla. Seriam colocações inteligentes? Francamente, meus pais não deram muita importância para isso porque para eles em sua época de estudantes nem sequer era assunto de discussão... e vejam isto; tenho a impressão que nunca souberam do quanto sofri. Acredito também que eles estavam se superando e fazendo "o melhor para mim e meus irmãos".
Caramba! Continuarei pensando neste assunto..
O que será melhor para os meus filhos?
Eu não fui feliz na escola. Tive muita dificuldade em quase todas as matérias, recuperações, provas adicionais e desespero em busca daquela nota que me faria passar para mais um ano, eram frequentes. Além dessas dificuldades de aprendizado tive outras de ordem pessoal. Estive durante alguns anos em uma escola de estado, onde havia muita diferença social, cultural e econômica entre meus colegas de classe e eu, logo fui para outra escola, onde as diferenças de ordem social e econômica eram menores ou até nenhuma mas as diferenças culturais ainda eram grandes. Enfim, nunca me encaixei 100 por cento. Meus pais tiverem a paciência de me deixar tentar todos os esportes que eu pensei que gostasse: judo, basquete, voley, natação, dança, patinação, fiz também piano no conservatório. Não fiz inglês, aliás nenhum de nós, eu ou meus irmãos fizemos idiomas. O resultado? Vamos ver: não tenho nenhuma afinidade com esporte algum e apesar de nunca haver estudado em escolas de Inglês falo inglês perfeitamente pois estudei na Inglaterra por quase 4 anos, o ingles do meu irmão é excelente, minha irmã fala Ingles e Frances, e todos nos falarmos e escrevemos perfeitamente o espanhol. Continuo não me encaixando 100 por cento, porém, aprendi a lidar com isso bastante bem. Se levamos o que contei em consideração seria fácil entender se eu dissesse que não tenho interesse em matricular meus filhos em escolas de inglês, não é? ou que não faço nenhuma questão que pratiquem esporte e...blablabla. Seriam colocações inteligentes? Francamente, meus pais não deram muita importância para isso porque para eles em sua época de estudantes nem sequer era assunto de discussão... e vejam isto; tenho a impressão que nunca souberam do quanto sofri. Acredito também que eles estavam se superando e fazendo "o melhor para mim e meus irmãos".
Caramba! Continuarei pensando neste assunto..
14 de outubro de 2012
Fazer pão
É emocionante! Não deixem de fazer pão um dia. Acho que esse sim é um bom conselho ainda que devo dizer tambem - Não desistam logo de cara!
TV de ponta cabeça
É assim que meu pequeno vê TV, de ponta cabeça. Depois de muitas tentativas de inverter essa imagem eu desisti. Se ele insiste em ver assim, é porque... deve ser bom.. Meus anos e minha falta de preparo físico não me permitem experimentar essa modalidade de TV. É uma pena!
10 de outubro de 2012
homens x mulheres
O conhecimento das diferenças entre homens e mulheres não ameniza as dificuldades causadas por essas diferenças, mas... pode nos ajudar a rir e conviver melhor.
4 de outubro de 2012
coisinhas que nos fazem felizes
Pintar a casa, trocar moveis de lugar... cuidar do que se tem... desfrutar das mudanças... são coisas que nos fazem felizes! Estamos todos envolucrados nas mudanças da casa..
21 de setembro de 2012
faça chuva ou faça sol...
Curiosa a relação que temos com o tempo. Faça chuva ou faça sol, ele nos ajuda, por exemplo, a socializar. No elevador, na entrada de um edifício, taxi,... o comentário é inevitável. Que calor hoje não! Puxa como chove, e outros comentários que, aparantemente, nos dão algum tipo de conforto. A parte estranha disso tudo é como a relação com o tempo é sempre absolutamente particular.
Há muitos dias não chove em São Paulo e não se fala em outra coisa. O tempo sequíssimo já ia deixando marcas na saúde dos pequenos, adultos e jardins que estavam ficando a cada dia menos verdes. Então a esperada chuva, aquela que todos nós dizíamos que fazia tanta falta, finalmente cai. A surpresa é que não tenho ouvido manifestações de alegria, ao contrário.
Percebo então que faça chuva ou faça sol sempre há alguem contrariado. Menos mal que não controlamos o tempo.
Viva a chuva, o verdinho e a diversidade!
Há muitos dias não chove em São Paulo e não se fala em outra coisa. O tempo sequíssimo já ia deixando marcas na saúde dos pequenos, adultos e jardins que estavam ficando a cada dia menos verdes. Então a esperada chuva, aquela que todos nós dizíamos que fazia tanta falta, finalmente cai. A surpresa é que não tenho ouvido manifestações de alegria, ao contrário.
Percebo então que faça chuva ou faça sol sempre há alguem contrariado. Menos mal que não controlamos o tempo.
Viva a chuva, o verdinho e a diversidade!
19 de setembro de 2012
O bolo não deu certo
Se tem algo que me deixa enfadada é um bolo que não da certo. Fiz um hoje e não cresceu. Caramba!
16 de setembro de 2012
Café com Tomás
Hoje no café da manha sem aviso ou preparo ou conversa que fizesse a conexão Tomás soltou a noticia: Van Gogh cortou sua própria orelha. Ainda sob surpresa eu disse: é verdade! Então ele respondeu: estava incomodando então ele cortou.
Algumas coisas passaram pela minha cabeça dentre elas, porque contamos coisas como essas para crianças de 4 anos, com 4 anos meu filho já sabe quem é Van Gogh eu não sabia nessa idade, coitado do meu pequeno que sabe algo tão dramático...
Fiquei feliz que o Tomás tenha mudado o assunto antes que eu tenha tido qualquer tempo para dizer-lhe algo.
Algumas coisas passaram pela minha cabeça dentre elas, porque contamos coisas como essas para crianças de 4 anos, com 4 anos meu filho já sabe quem é Van Gogh eu não sabia nessa idade, coitado do meu pequeno que sabe algo tão dramático...
Fiquei feliz que o Tomás tenha mudado o assunto antes que eu tenha tido qualquer tempo para dizer-lhe algo.
13 de setembro de 2012
Recuperação
Impressionante, não há outra palavra para descrever o que aconteceu comigo de ontem para hoje. Como eu comentei na postagem anterior, ao ficar em casa com gripe tive alguns momentos para rever materiais, desenhos antigos, alguns arquivos de internet... E durante a noite passada acordei algumas vezes tendo idéias. Hoje no trabalho tive que dedicar alguns minutos no novo desenho da Casa Theodoro e as ideias vieram aos montes. Foi uma delícia. Um paralelo? É só imaginar um atleta que fica parado sem esporte por algum tempo. Pouco a pouco ele vai perdendo a força, a desenvoltura, a vontade, pode até mesmo esquecer-se que um dia foi atleta então...Se esse atleta volta a fazer esporte não sei se consegue recuperar ou superar o estado anterior. Nós criadores por natureza, sim. Estou muito feliz. As idéias estão borbulhando na minha cabeça.
12 de setembro de 2012
Gripe em casa
Quase gostei de ter ficado gripada, por um dia e meio foi uma chance de ficar em casa. Mesmo com dor de cabeça o conforto de estar aqui foi tão grande que consegui fazer coisas que eu não fazia há muito tempo. Nada de mais e tudo de bom. Olhei meus papeis, fitas... material que não não tenho usado por falta de tempo. Senti muitas saudades do tempo que eu ficava em casa e fazia artesanato com os pequenos... Acho que eles também sentem saudades. Enfim! É uma questão de reorganização. Hoje o Tomás sentou-se ao meu lado para colorir. Fiquei de boca aberta! Ele é muito novinho e prestou toda atenção nos detalhes. Merecemos o projeto de reorganização. Temos 3 meses para confeccionar decorações para o Natal. Vou dormir mais contente.
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