22 de maio de 2018

somos o exemplo


Faço parte de alguns grupos de mães, como tenho dois filhos e estamos na segunda escola, faço parte de, no mínimo, quatro grupos de mães no whatsup. Muitas publicações coincidem nesses grupos, normalmente com um intervalo bem pequeno entre elas. Estamos “todas sincronizadas”. Nessa sincronia uma boa parte das publicações está dedicada a “dicas” de educação. E a pauta é a internet e a utilização de celulares e Ipads, sendo que o que mais se repete é a falta de limites na utilização desses aparelhos e a falta de vigilância com relação aos conteúdos que nossos filhos estão acessando.
Parece de fácil solução, já que sempre se lê que o importante é limitar a exposição dos pequenos a esses aparelhos e a rede. Mas no fundo... não é fácil não, porque a raiz do problema, na minha opinião, não está nas crianças. Nós é que somos o problema. Nós somos os que, em primeiro lugar, demos esses aparelhos/rede para eles. E nós somos os que não temos tempo para “vigiar”, aliás somos nós também que estamos “conectados” a maior parte do nosso tempo, portanto, vale mesmo a regra do exemplo: Nossos filhos fazem o que nós fazemos.
Estamos conectados o tempo todo com o “mundo lá fora”. Lá fora!
E já que a educação dos nossos filhos está tão perto, está tão dentro das nossas vidas, da nossa casa e não é nada virtual, está fora do lugar onde nós realmente estamos. Está no mundo real.