27 de dezembro de 2012

mais loucuras

Pequenas e grandes...todas estressantes. Tinha combinado com uma amiga de pegar a estrada para o Guarujá hoje dia 27 de dezembro. As estradas, mesmo sendo quinta, estão cheias. Isso para o paulistano já não é obstaculo nem surpresa. Nossa frota de carros é tão grande que transito sempre há. Já para mim, o transito somado a noite e a chuvinha que começou a cair pela tarde, é paralisante, agoniante... Em uma ocasião perguntaram para o Almir, velejador intrépido, se não tinha medo de ir para onde vai com seu veleiro. E ele disse que tem medo de viver como nós (obviamente disse isso com outras palavras). Já eu tenho medo de viver como nós e ele. Um barquinho preso no gelo por um ano? Uma estrada pela noite, cheia, em uma cidade/país tão insegura(o)?
Não fui. Fiquei para esperar a luz do dia. Que não muda nada sobre a cidade ou país que vivemos, tão pouco muda a irracionalidade que tenho dentro de mim e que me dá tanto trabalho...mas ilumina. Ilunina o caminho.
Aqui em casa esse mesmo escuro que cobre as estradas, é perfeito. Perfeito para relaxar, perfeito para curar as dores causadas pela minha loucura.

loucuras

Loucuras...
Todos temos algumas, de tipos diferentes, semelhantes... A maioria das minhas loucuras eu conheço bem, outras não muito e certamente tenho as desconhecidas por mim mesma.
Recentemente fomos até a avenida Paulista para ver as decorações natalinas. Fui a contragosto. Resmunguei em silencio daqui para lá. Eu era a única que tinha absoluta certeza de que estaria cheio. Moramos em uma cidade de 18.000.000 de habitantes e isso significa que programas deste tipo em épocas festivas... estão lotados. Entre passos curtos e apertos passei mal. Tive que conter o panico que começou a tomar conta de mim em forma de enjoo. Evidentemente nessas alturas o grupo já estava desanimado para continuar a aventura e dobramos a primeira esquina do primeiro quarteirão de volta para o carro. Eu continuei algum tempo inconformada pelo fato de havermos tentado.
Sobre este tema percebi recentemente que sempre fui assim. Desde muito nova eu não gostava de multidões. Disfarçava bem, só isso! Agora, a impressão que tenho é que não tenho mais que disfarçar... que posso e devo dizer não. Só me falta pratica e aguentar toda a crítica que vier a receber dos animados. Quem é absolutamente mestre nisso é meu irmão. Ele diz não a qualquer programa que não lhe agrade, sem a menor dificuldade. Talvez um dia eu consiga fazer isso!

19 de dezembro de 2012

5 anos do Tomás

Tivemos festa e foi muito bom.
Recebemos em casa na sexta passada alguns amiguinhos para comemorar os 5 anos do Tomás. O tio Hambúrguer e sua companheira mantiveram a turma animada e na ativa o tempo todo e o pessoal do Mad Science fez um show para nós. A nossa casa passou pelo teste da chuva, estávamos todos felizes e o mal tempo não nos afetou.
O Tema da festa foi futebol e aproveito para deixar aqui registrada uma observação; tenho a impressão que Tomás não gosta de futebol. Acho que escolheu o tema, por que está em voga entre os amigos. O tempo nos dirá, não é?




11 de dezembro de 2012

esquecimento perigoso

Esqueci os ovos na panela e com o fogo aceso. Não foi a primeira vez. Da primeira o drama foi muito maior. Talvez porque estava longe de casa há muito tempo quando percebi. Havia colocado uma pequena panela com uma dúzia de ovos de codorna para cozinhar. Os minutos que antecederam minha volta para casa, após lembrar-me do que havia feito, foram terríveis. Eu imaginava minha linda casa em chamas... Finalmente quando cheguei em casa descobri que a casa estava ok e a cozinha... Bom a cozinha tinha ovos de codorna estatelados por todas as paredes e teto. Me senti muito mal por haver sido tão inconsequente. Hoje, dois anos mais tarde, repeti a façanha perigosa. Desta vez foram dois ovos, que seriam a minha refeição, esquecidos. Caramba!
Tenho pensado tanto em esquecimentos que até sonhei esta semana que eu lembrava subitamente que era uma "chacrete". Engraçado... acordei dando risada. A risada foi substituída por uma preocupação maior.... Chacrete??? Isso é algo tão antigo! Sei que as pessoas com doenças de memória lembram-se de coisas antigas... Antes de entrar nessa saí com a seguinte desculpa: faço muitas, muitas coisas mesmo, o tempo todo, todo o tempo, de tudo um pouco e um pouco de tudo, enquanto isso ainda cozinho, me orgulho e amo os meus queridos...fácil mesmo é esquecer ovos na panela!